O Dia Mundial do Rádio é comemorado em 13 de fevereiro

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A data tem o objetivo de conscientizar os grandes grupos radiofônicos e as rádios comunitárias da importância do acesso à informação, da liberdade de gênero e expressão dentro deste setor da comunicação.

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Entre os meios de comunicação tecnológicos que existem na atualidade, o rádio continua a ser o que atinge as maiores audiências, continuando a adaptar-se às novas tecnologias e aos novos equipamentos. O rádio funciona seja como uma ferramenta de apoio ao debate e comunicação, na promoção cultural ou em casos de emergência social.

A rádio esteve presente acompanhando os principais acontecimentos históricos mundiais e hoje continua a ser um meio de comunicação fundamental.

Origem do Dia Mundial do Rádio

O Dia Mundial do Rádio é comemorado em 13 de Fevereiro em homenagem a primeira emissão de um programa da United Nations Radio (Rádio das Nações Unidas), em 1946. A transmissão do programa foi em simultâneo para um grupo de seis países.

A data foi criada e oficializada em 2011, pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO). O primeiro Dia Mundial do Rádio foi celebrado apenas em 2012.

Exemplo do poder do Rádio

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A Guerra dos Mundos é um episódio da série antológica de rádio-teatro estadunidense The Mercury Theatre on the Air. Foi apresentado como um episódio de Halloween da série no domingo, 30 de outubro de 1938, e transmitido pela rede de rádio do Columbia Broadcasting System. Dirigido e narrado pelo ator e futuro cineasta Orson Welles, o episódio foi uma adaptação do romance A Guerra dos Mundos (1898), de H. G. Wells.

Ficou famoso por supostamente causar pânico em massa, embora a escala do pânico seja contestada, já que o programa tinha relativamente poucos ouvintes.

O programa de uma hora começou com a música tema do The Mercury Theatre on the Air e um anúncio de que o espetáculo da noite era uma adaptação de A Guerra dos Mundos. Isto foi seguido por um prólogo lido por Orson Welles, que era estreitamente baseado na abertura do romance de H. G. Wells.

A próxima meia hora da transmissão foi apresentada como uma típica programação de rádio noturna sendo interrompida por uma série de boletins noticiosos. As primeiras atualizações interrompem um programa de dance music e descrevem uma série de explosões estranhas observadas em Marte. Isto é seguido por um relato aparentemente não relacionado de um objeto incomum caindo em uma fazenda em Grover’s Mill, Nova Jersey. Outro breve interlúdio musical é interrompido por uma transmissão “ao vivo” de Grover’s Mill, onde policiais e uma multidão de espectadores curiosos cercam o estranho objeto cilíndrico.

A situação aumenta rapidamente quando marcianos emergem do cilindro e atacam usando um raio de calor, interrompendo abruptamente o repórter em pânico no local. Isto é seguido por uma série rápida de notícias cada vez mais alarmantes detalhando uma invasão alienígena devastadora que ocorre nos Estados Unidos e no mundo, culminando com outro relato ao vivo descrevendo máquinas de guerra gigantescas lançando nuvens de fumaça venenosa pela cidade de Nova York. Depois de um breve intervalo, o programa muda para um formato de rádio-drama mais convencional e segue um sobrevivente que lida com as consequências da invasão e, finalmente, descobrindo que os marcianos foram derrotados não por humanos, mas por micróbios.

A ilusão de realismo foi reforçada porque o The Mercury Theatre on the Air era um show sem interrupções comerciais e a primeira pausa no programa ocorreu quase 30 minutos após a introdução. A lenda popular sustenta que alguns dos ouvintes de rádio podem ter ouvido Edgar Bergen e sintonizado em “A Guerra dos Mundos” durante um interlúdio musical, perdendo assim a clara introdução de que o programa era um drama, mas pesquisas na década de 2010 sugerem isto aconteceu apenas em raras instâncias.

Nos dias após a adaptação, a indignação generalizada foi expressa na mídia. O formato de boletim de notícias do programa foi descrito como enganoso por alguns jornais e figuras públicas, levando a um clamor contra os perpetradores da transmissão e pedidos de regulamentação pela Comissão Federal de Comunicações.

O episódio garantiu a fama de Welles como dramaturgo.

 

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