O Agente Smith está de volta

O Agente Smith está de volta

O filme Matrix, o primeiro episódio lançado em 1999, marcou época e mudou a forma de e fazer cinema. Com um roteiro extremamente referencial e muito inteligente, os diretores, os irmãos Wachowski, Andy  e Larry (na época, hoje, Lana) criaram um filme que transcendia o conceito de algo simplesmente projetado em uma tela e que se ligava à algo primal no homem.

Neo, Morpheus, Trinity e o agente Smith foram personagens que marcaram a cultura pop e ainda influenciam muitas tendências. Agora o ator Hugo Weaving retornou ao papel do Agente Smith, em um comercial de softwares da GE para hospitais. O comercial volta ao espírito do filme de forma muito saudosa, divertida e bem desenvolvida.

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O Agente Smith está de volta

O agente Smith e os demais agentes são baseados em uma paranoia da cultura americana, desenvolvida principalmente na década de 1960, quando todos os agentes federais vestiam as mesmas roupas. Os agentes se vestem de ternos esverdeados, com o forro amarelo, e usam óculos preto, normalmente de armação quadrada. Quando Smith aparece em “Matrix Reloaded” e “Matrix Revolutions”, nota-se que a armação dos olhos torna-se mais arredondada, isto deve à mistura do código dele com o do personagem Neo. Neo e os avatares humanos, usam óculos de armação mais redonda. A ideia por trás deste detalhe, é que a máquina procura formas mais certas e angulares para desenhar os seus avatares, enquanto por contraste os seres humanos procuram as com formas redondas, que se observam no desenho do homem vitruviano de Leonardo Da Vinci. A base na natureza humana obedece à formas mais redondas e proporcionais.

Todos os agentes são homens, brancos, gerando contraste contra a população de Zion, constituída de diversas culturas. A ideia de mostrar os Agentes como brancos/homens demonstra o conceito da Matrix de implantar nas pessoas preconceitos e referências para denotar medo e opressão. Pode-se ser observado que os dentes dos Agentes são todos brancos e alinhados, trazendo a evidência de que quando foi construída a interface dos agentes, pensou-se em seres humanos com traços perfeitos.

A voz dos Agentes é pausada e modulada, com se houvesse um grande consumo de poder de processamento para gerar a fala, alinhado com entonação de pontos e frases. De acordo com o make up, o ator Hugo Weaving se inspirou em narrações das rádios americanas da década de 1950.

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