Escritora, jornalista, atriz e ex-modelo, Danuza Leão morre aos 88 anos

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A ex-modelo, jornalista e escritora Danuza Leão, uma das personalidades mais importantes da sociedade e da cultura carioca do século 20, morreu nesta quarta-feira (22), aos 88 anos, no Rio

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Danuza sofria de enfisema pulmonar e morreu de insuficiência respiratória.

Um dos rostos mais marcantes da indústria da moda em seu tempo, tornou-se uma cronista célebre (e não raro polêmica) na imprensa brasileira. Ela lançou best-sellers como “Na sala com Danuza” e “Quase tudo”, a autobiografia na qual narra uma vida intensa e marcada também por casamentos com figuras também centrais em sua época, como os jornalistas Samuel Wainer, com quem teve três filhos, Antônio Maria e Renato Machado.

A escritora, jornalista, modelo e atriz Danuza Leão nasceu em Itaguaçu, no interior do Espírito Santo, no dia 26 de julho de 1933. Aos 10 anos, ela e a família se mudaram para o Rio de Janeiro.

Ainda na década de 50, Danuza deu início a sua carreira como modelo. Irmã da cantora Nara Leão (1942-1989). Além de modelo, Danuza também foi jurada de programa de TV, entrevistadora, dona de boutique e produtora de arte.

Como atriz, ela participou, em 1967, do filme Terra em transe, como a personagem Sílvia. A obra foi roteirizada e dirigida por Glauber Rocha. Ela também atuou em A Idade da Terra (1980), último filme do diretor, e fez participações no documentário Cinema Novo (1967), no longa Leila Diniz (1987) e na novela Dancing Days (1978).

 

Em 1992, Danuza Leão alcançou o sucesso como escritora. Seu livro de etiquetas sociais “Na sala com Danuza”, liderou a lista dos mais vendidos durante um ano.

Em 2004, publicou uma nova edição de seu maior sucesso, “Na sala com Danuza 2”.Em seguida, ela escreveu o “Quase tudo” (2005), um livro de memórias, que recebeu o Prêmio Jabuti; “Danuza Leão fazendo as malas” (2008), também ganhador do Prêmio Jabuti; “Danuza Leão de malas prontas” (2009) e “É tudo tão simples” (2011).

Outro trabalho de sucesso de Danuza foi como cronista. Ela foi colunista do Jornal do Brasil, da Folha de S.Paulo e do caderno ELA, do jornal O Globo, onde escrevia sobre assuntos variados, desde comportamento e relacionamento, até família e dicas de etiqueta.

Do casamento com o jornalista Samuel Wainer, fundador do jornal Última Hora, nasceram três filhos: Samuel Wainer Filho, Pinky Wainer e Bruno Wainer.

Após a separação com Wainer, a escritora ainda se casou mais duas vezes, com o cronista e compositor Antônio Maria e com o jornalista Renato Machado.

 

 

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