A CCXP 2018 comemorou cinco anos de vida, cresceu e apareceu. Em nenhuma outra edição houve tanta cobertura da mídia quanto esta, bateu vários recordes das edições passadas também , de visitação, número de cosplays, convidados internacionais, tamanho de stands…. Se afirmando como a maior do Brasil no gênero e uma das maiores do mundo.
A edição deste ano teve um sabor especial, pois comemorou os 80 anos do Superman. O personagem apareceu pela primeira vez na HQ Action Comics, em 1938.
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As atividades começam no primeiro dia do evento (quinta-feira, 6), às 15h, no auditório Ultra, com um time de peso: José Luis Garcia-Lopez, John Romita Jr, Tom Grummett, David Michelinie, Joe Prado e Ivan Reis, todos artistas que já trabalharam em quadrinhos do super-herói, no painel “Superman: 80 anos de um ícone”.
Na sexta (7), Tom Welling, protagonista de Smallville, esteve no auditório Cinemark XD para um bate-papo com os fãs. No mesmo dia, no auditório Prime, aconteceu a conversa “Making of: Os cartazes da CCXP 18”, com os artistas convidados Vitor Caffagi, Ivan Costa e Adriana Melo, que assinou o pôster desta edição do evento. A ilustradora retrata o momento de transição entre Clark Kent e Super-Homem, aproveitando a sequência para mostrar diferentes interpretações do personagem ao longo das décadas – da mais clássica à versão Novos 52 e, finalmente, na versão Renascimento, atualmente vigente nos quadrinhos.
Finalizando a progrmação especial, no sábado, 08/12, o painel “Os bastidores do clássico A Morte e o Retorno do Superman”, no auditório Ultra colocou em pauta as histórias que cercam o episódio ocorrido no início dos anos de 1990, quando o super-herói é derrotado por um monstro desconhecido que surge do interior da Terra.
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A CCXP18 terminou no domingo, 09/12, e segundo sua organização, se reafirmou como o maior festival de cultura pop do mundo ao receber um total de 262 mil visitantes.
Deste número, 50% correspondem a São Paulo e 50% está distribuído pelos demais 26 estados e o Distrito Federal.
Outro dado que chamou a atenção é a presença feminina no cenário nerd/geek. Na CCXP deste ano, do total de público presente, 55% correspondeu a homens e 45% mulheres, e com certeza este número crescerá, com investimento do mercado em filmes e produtos de personagens femininas poderosas, com a participação de ilustradoras, criadoras, geradoras de opinião. Sendo que, se analisarmos o fator idade, até os 25 anos as mulheres compareceram em maioria em relação ao sexo oposto.
Falando em conteúdo, a CCXP18 trouxe a nata do cinema internacional, a partir de lançamentos e surpresas promovidas pelos estúdios para quem estava nos Auditórios do evento, com participações internacionais de Jake Gyllenhaal, Sandra Bullock, Zachary Levi, Tom Holland, Brie Larson, Ellen Page, Michael B. Jordan, Sebastian Stan, Ellen Page, entre outros.
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Estiveram presentes 42 delegações de Hollywood, um recorde do festival.
“Não foi por acaso que nos tornamos o centro das atenções do mundo quando do estamos falando em lançamentos de cultura pop. A CCXP cresceu e hoje estamos inclusive chegando a outro continente. Queremos que o mundo conheça a qualidade de entrega do Brasil quando o assunto é o universo do entretenimento. Todos os estúdios estão aqui nos prestigiando e trazendo seus conteúdos ainda não vistos por outros países”, afirma Pierre Mantovani, CEO da Omelete Company.
Este ano os visitantes tiveram menos estandes, mas os que tiveram eram imensos, mas apesar de ter havido grande investimento na infraestrutura dos estandes, faltou preocupação com os brindes, inferiores com relação ás outras edições.
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Verdadeiras edificações foram construídas no São Paulo Expo para receber os fãs da Cultura
Pop. Da beleza da cenografia à qualidade da programação, os visitantes tiveram experiências que iam desde uma simulação da série Casa do Papel, de NETFLIX, fotos em cenografias de filmes da Disney/Pixar como Alladin, Toy Story 4 e Dumbo, até a vivência de realidade virtual para pouso de helicóptero promovida pela Globoplay, com a série a “Ilha de Ferro” para esta edição.
O público que buscou produtos exclusivos pode aproveitar os lançamentos dos colecionáveis da Iron Studios da Fine Arts, da Disney, trazidos para os colecionadores.
Outra área do evento que fez muito sucesso e recebeu inúmeros fãs foi a Artists’ Alley, com 530 quadrinistas, que levaram sua arte para a CCXP.
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Este ano aconteceu o Creators Stage, novo espaço do festival foi uma aposta de sucesso com mais de 120 nomes entre celebridades da TV e criadores de conteúdo para uma programação diversificada, que ia desde aulas de gastronomia, talks show, apresentações musicais e outras atividades.
De acordo com a organização do evento, a estimativa é que, somados, o faturamento das marcas tenha chegado a R$ 50 milhões. Ainda em números, a CCXP18 gerou um total de 10 mil empregos, entre diretos e indiretos.
“Além da geração de emprego, que é de grande importância para a nossa economia local, trazemos um outro número extremamente relevante, que é o de turistas. O impacto econômico que causamos é estimado em R$ 100 milhões. Para o próximo ano, já estamos trabalhando para ampliarmos ainda mais as entregas tanto para o público quanto para os nossos parceiros nesse evento épico. Todos podem se preparar”, afirma Mantovani contando em primeira mão que a CCXP 2019 acontecerá de 5 a 8 de dezembro.
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A CCXP18 se despediu do público em um domingo épico, como os organizadores dizem. O último dia de Auditório Thunder Cinemark XD começou com um verdadeiro espetáculo da Warner, que levou à loucura os fãs de Michael B. Jordan, Tessa Thompson e Florian Munteanu.
Os três falaram sobre a continuação da franquia Rocky Balboa, Creed II, cuja pré-estreia aconteceu no festival. Outra estrela do painel foi Zachary Levi, que interpreta Shazam. O ator se diz emocionado por entrar para o universo da DC Comics: “Shazam! é sobre a criança interior, um menino que se descobre um super-herói. É um filme muito divertido, com um protagonista bastante espirituoso”.
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Já a Netflix brindou o público com a exibição de “Caixa de pássaros”, que estreia na plataforma dia 21 de dezembro. O estúdio trouxe também Sandra Bullock, uma das estrelas mais aguardadas do evento, e parte do elenco da série Stranger Things.
No último dia do festival, o público também pode conhecer o vencedor o melhor Cosplayer do Brasil. Júlio César Shirou, cosplay do personagem Link, da série de games The Legend of Zelda, levou o título e também um Ford Ka Sedan SE Plus 1.0 Zero km.
O Auditório Prime recebeu os consagrados artistas Lee Weeks e Peter Milligan para masterclasses. Mike Deodato Jr. também esteve presente no espaço e se emocionou ao ser questionado por um fã se continuaria a trabalhar com o personagem Flama, criado por ele.
A Game Arena recebeu a final do Torneio Universitário de eSports do jogo CS: GO. O time da PUC-SP enfrentou a equipe da UTFPR, que se consagrou a campeã. Já no Auditório Ultra o painel mais disputado foi a homenagem ao legado de Stan Lee. Os convidados, Marcio Takara, Mike Deodato, Leonardo Romero, RB Silva e Adriano Di Benedetto, contaram sobre os títulos que estão trabalhando atualmente e quais foram seus primeiros contatos com o universo do icônico gênio da Marvel Comics.
Mas também houveram problemas, como “cambistas de colecionáveis” dentro do evento. Colecionadores pegam filas, em todas as edições, ávidos para conseguir colecionáveis exclusivos de cada edição. Existe a opção de comprar ingressos que possibilitem adquirir estes produtos sem necessidade de ficar na fila, mas nem todos os colecionadores podem adquirir estes ingressos, portanto pegam filas para conseguir seu almejado prêmio. Mas são muitos que fazem isto, e as peças são limitadas, e muitas vezes, acabam antes deste colecionador conseguir a sua. Por causa disso, pessoas inescrupulosas que exploram o amor que estes colecionadores tem por seus objetos de desejo, ficam na fila única e exclusivamente para conseguir a peça e repassa la, ali mesmo, quando as peças se esgotam, por um preço muito superior, dentro da CCXP, criando um mercado paralelo.
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O CineFreak conversou com Marcola, colecionador e integrante do prestigiado grupo de colecionadores e entusiastas da cultura nerd/geek/pop, Batcaverna, que relatou que mal havia saído da sai da fila da Iron Studios por não conseguir nenhum colecionável, apareceu um indivíduo e lhe ofereceu um Bane exclusivo do evento por 980 e o Luke por R$900, sendo que o preço original era muito menor. Uma forma de resolver isso seria registrar a peça no momento da compra, talvez fisicamente, com um atestado de propriedade, mantendo o valor da peça e dificultando seu repasse.
Outro problema é a forma como as cosplayers ainda são tratadas por alguns visitantes que acham que podem tratar estas mulheres com liberdades que não lhes foram concedidas. Já há algum tempo, em eventos que contem com a presença de cosplays, este tipo de abuso vem acontecendo. Uma solução seria banir estes indivíduos que abusam das cosplayers de todos os eventos temáticos, incluindo o nome dos abusadores em um data base de acesso público, mediante denúncias de quem sofresse abuso. Uma limpeza é necessária para que o lado divertido e lúdico do cosplay continue existindo.
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Uma das novidades desta edição foi adição de uma nova empresa de comunicação e logística, a Approach Comunicação, responsável, entre outras coisas, pela organização do Rock’n Rio.
Conversamos com sua representante, e demonstraram iniciativa e vontade de sanar problemas que ocorreram nas edições passadas e nesta, inclusive incentivando a participação do público para relatar problemas.
A edição de 2919 da CCXP acontece entre os dias 05 a 08 de dezembro.
Gostaria de agradecer a Camila, da Approach Comunicação e a empresa de cartões Trigg, que gentilmente possibilitaram a participação do CineFreak na CCXP.
Obrigado pelo carinho e gentileza!
