O CineFreak assistiu a pré estreia de “Aquaman” promovida pela Warner do Brasil, a convite da empresa de cartões de crédito Trigg.
A sessão aconteceu no Cine Itaú, do Shopping Bourbon, em São Paulo, aonde a Warner montou um cenário especial para receber imprensa e convidados, com direito a estátuas dos personagens principais do filme, Aquaman e Mera.
A organizadora do evento, a Warner, garantiu a segurança entorno do filme, lacrando os celulares da plateia em sacos plásticos para impedir que qualquer imagem do filme fosse captada, já que a exibição ocorreu antes da estreia brasileira, no dia 13, e bem antes da estreia americana, em 21 de dezembro. Ação que tenta evitar a pirataria do filme.
O novo lançamento da DC, Aquaman, muda realmente o tom dos filmes de heróis da editora, suavizando o tom e acrescentando uma paleta de cores vívidas, além de tornar o tom do filme mais palatável para a platéia em geral, extirpando o tom sombrio que era uma marca dos filmes da DC Comics.
Isto não significa que amenizaram a ação, pelo contrário. O filme é recheado de cenas de ação muito bem conduzidas, com efeitos impressionantes. No final da década de 1970, Superman – O Filme, de Richard Donner, fez as platéias mundiais acreditarem que o homem podia voar. Em 2018, Aquaman, de James Wan, realmente faz a plateia acreditar que o homem pode respirar embaixo d’água. E torna verossímil que os personagens conversem nesta situação. As cenas aquáticas são impressionantes, realmente parecem terem sido feitas na água. Os detalhes destas cenas, os cabelos, ondulações da pele dos atores, a barba do Aquaman, realmente impressionam.
Jason Momoa realmente entrega um herói adorável, rabugento, bad boy, encrenqueiro, meio crianção e brincalhão. Esta é exatamente a característica que introduz o humor no filme, o que em nenhum momento é forçado, como em alguns filmes do gênero. O humor do filme pontua a cena, nunca conduzindo ou definindo a ação, como a cena do bar, em que Arthur Curry bebe uma cerveja com o pai quando são interrompidos por alguns “mau encarados”. Ótimo momento do filme.
Amber Heard oferece uma Mera forte e confiante, que enfrenta seus adversários com bravura e destreza, mostrando qua as mulheres são poderosas nos filmes da DC. Patrick Wilson traz um Rei Orm obstinado e obcecado em estabelecer Atlântida como a maior potência do planeta, colocando a superfície de joelhos, com uma atuação que contrasta e rivaliza com Momoa.
James Wan entrega um filme que remete a fase heróica dos heróis da DC. Apesar de se inspirar na fase dos Novos 52 do personagem, Aquaman traz uma fase mais esperançosa e positiva dos heróis da DC, elaborando a característica já apresentada em “Mulher Maravilha”.
Atlãntida é impressionante, e tão fantástica quanto Themyscira, mas MUITO mais grandiosa e tecnológica. Uma criação belíssima de cores e luzes.
Apesar de tanta tecnologia e ação, o que marca o filme é bela relação de Arthur com seu pai. Momoa passa tanto carinho e respeito ao contracenar com Temuera Morrison, ator que interpreta Tom Curry, seu pai.
Aquaman é o filme que marca a virada dos filmes da DC Comics, que agora devem agradar tanto decenautas, marvetes, quanto o público em geral, características estas de bons filmes!
O CineFreak recomenda que, se possível, o filme seja assistido em salas 3D, para maximizar a experiência.
Aquaman é um grande filme e uma diversão garantida para toda a família, até para quem só gosta da Marvel!!!
Agradecemos a gentileza da Trigg em nos convidar para a pré estreia.