O aniversário de SP e suas comemorações

O aniversário de SP e suas comemorações

SP (São Paulo) completou 460 anos e por toda a cidade houveram atividades e celebrações. Os eventos comemorativos, voltados para todas as idades, começaram logo cedo. Às 8h30, houve uma missa em ação de graças pelo aniversário da Capital, na Catedral Metropolitana, na Praça da Sé.

A missa, presidida pelo Cardeal Arcebispo dom Odilo Pedro Scherer, teve recursos de acessibilidade, como audio descrição e linguagem de sinais, e contou com a presença do prefeito Fernando Haddad e de outras autoridades civis e políticas. No mesmo dia, a Catedral Metropolitana também festejou seus 60 anos de fundação.

No Parque do Ibirapuera, na zona sul, atividades aconteceram durante todo o fim de semana, das 9 às 18 horas. Os gramados ganharam um clima de praia com pufes, guarda-sóis e espreguiçadeiras. O público se exercitou com alongamento, aula de pilates, capoeira e zumba além de aula de judô com os atletas olímpicos Rafael Silva, Maria Suelen Altheman, Daniel Hernandes, Nádia Bagnatori Merli e Marcelo Garcia Contini.

À noite, no mesmo endereço, houve apresentações da fonte multimídia do Ibirapuera, com luzes e imagens.

A avenida mais famosa de São Paulo também não poderia ficar de fora. Um desfile de leões e dragões invadiu o vão livre do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na Avenida Paulista. A apresentação foi uma homenagem da 9º festa do Ano Novo Chinês ao aniversário paulistano. O desfile se repetiu no domingo, no Parque do Ibirapuera.

Conhecido como Museu do Ipiranga, o Museu Paulista da USP, na zona sul, ganhou uma iluminação especial para celebrar a data.

No Memorial da América Latina, na zona oeste, aconteceu a tradicional lavagem da escultura em formato de Mão, de Oscar Niemeyer. O ritual é realizado pela ala das baianas da escola de samba Camisa Verde e Branca e reproduz a costumeira cerimônia das escadarias da Igreja do Senhor do Bonfim, em Salvador.

Às 15h, os sambistas se reuniram na Praça Cívica do Memorial, onde as baianas deram início ao ritual da purificação, cantando e aspergindo muita água de cheiro ao redor da escultura de Niemeyer.

O cortejo seguiu pela passarela para encerrar a festa em frente ao prédio do auditório Simón Bolívar. Lá, os sambistas fizeram uma homenagem em solidariedade ao Memorial pelo incêndio que praticamente destruiu o auditório no final do ano passado e, também, para lembrar que aquele lugar, que antigamente era conhecido como Largo da Banana, foi o berço do samba paulistano no começo do século 20.

E como não existe festa de aniversário sem bolo, o comerciante Walter Taverna, do Bixiga, distribuiu bolo para cinco mil pessoas em uma festa com direito a concurso de miss, homenagem às personalidades do bairro e uma vasta programação que durou o dia todo.

A festa começou na Rua 13 de Maio, no Bixiga, e será encerrada com uma apresentação de dois mil componentes da escola de samba Vai-Vai.

Quem também comemorou seu aniversário junto com São Paulo é o Monumento às Bandeiras, o “empurra-empurra”, do escultor Victor Brecheret, considerado um dos mais famosos cartões-postais da Capital, que completa 61 anos.

O monumento foi encomendado pelo governo estadual em 1921 para as comemorações do quarto centenário da cidade, em 1954. A inauguração, porém, foi antecipada para 1953, a pedido do próprio Brecheret, que já não gozava de boa saúde.

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