Shirley Temple, atriz que ficou famosa ainda na infância pelos musicais na década de 30, morreu aos 85 anos.
A atriz começou a atuar aos três anos de idade em uma série de curtas que parodiavam estrelas de Hollywood, mas o sucesso veio com Bright Eyes (1934), filme feito especialmente para mostrar os seus talentos de dança e canto.
Shirley Temple salvou os estúdios Fox da falência na época da Depressão nos EUA, devido ao sucesso com o público, ganhou um Oscar especial aos seis anos e foi alvo de elogios do presidente Franklin D. Roosevelt, que a agradeceu por ter “feito a América passar pela Depressão com um sorriso”.
Campeã de bilheteria na década de 30, Temple não conseguiu dar continuidade ao sucesso na vida adulta, deixando o cinema em 1950, aos 22 anos. Ela retornaria à indústria do entretenimento em 1958 em Shirley Temple’s Storybook, série de TV baseada em contos de fadas.
Ainda faria participações especiais em outras séries de TV e chegou a gravar o piloto de uma sitcom, que nunca foi exibido. Entre 1969 e 1970, foi delegada da ONU, entre 1974 e 1976, embaixadora dos EUA em Gana e, de 1989 a 1992, embaixadora da então Tchecoslováquia.
Shirley Temple Black, nascida Shirley Jane Temple (Santa Mônica, 23 de abril de 1928 — Califórnia, 11 de fevereiro de 2014) foi uma atriz prodígio e uma diplomata norte-americana.
Ela não só foi a maior estrela infantil da década de 1930, como também é considerada a mais famosa de todos os tempos. Seus filmes continuam bem populares até aos dias de hoje, particularmente entre as meninas.
Shirley começou a ter aula de dança com três anos de idade e foi contratada para participar de uma série de curtas chamadas “Baby Burlesks”, que parodiavam estrelas e astros adultos, mais notadamente Marlene Dietrich. No mesmo ano, atuou numa sucessão de curta metragens e filmes, incluindo “Little Miss Marker”, “Change of Heart”, “Now I’ll Tell”, “Now and Forever” e “Bright Eyes” (no qual cantou seu mais popular sucesso, a canção “On The Good Ship Lollipop”).
Ganhadora de um Oscar especial aos seis anos de idade, Temple foi a salvadora da Fox e do público na época da Grande Depressão. Inclusive o presidente norte-americano Franklin D. Roosevelt sucumbiu a seus encantos e lhe agradeceu por “ter feito a América atravessar a Grande Depressão com um sorriso”.
Shirley foi campeã de bilheteria de 1935 a 1938 com seu eterno otimismo e seu sorriso vencedor. Depois de adulta porém, não teve o mesmo sucesso como atriz, e aposentou-se do cinema em 1949, e em 1967, se candidatou ao cargo de representante do estado da Califórnia no congresso norte-americano, mas não obteve êxito. Nos anos de 1969 e 1970, foi delegada junto às Organizações Nações Unidas (ONU).
Ela produziu duas obras autobiográficas sobre sua infância “My Young Life” (1945) e “Child Star” (1988).