A publicidade é uma das áreas mais resistentes à diversidade. Durante anos a noção do mundo perfeito “de comercial de margarina” foi o que ditou as regras nesse meio de modelos altas, magras e perfeitas. Difícil imaginar uma pessoa com deficiência nesse ambiente.

Mas a inclusão foi ganhando força em vários setores e, com muita conversa nos bastidores e convencimento no meio publicitário e empresarial, essa tendência vem tomando corpo. Finalmente grupos antes excluídos dos comerciais vêm começando a fazer parte de campanhas publicitárias. Ainda falta às empresas e aos publicitários, no entanto, o pulo do gato – entender que esse público também é consumidor e que, sentindo-se representado em igualdade de condições com os demais, terá muito mais chance de comprar produtos.

Sem fazer alarde, duas grifes infantis brasileiras já se deram conta disso e começaram a incluir modelos com deficiência em sua publicidade desde 2015.

dois bebes sentados em cobertor em cima da grama. um deles tem sindrome de down.

familia em cima de uma pedra, no campo. pai, homem com chapeu, com bebe no colo, apoiado no joelho, menina e menino com sindrome de down em frente a mulher, todos sorriem e dao tchau.

 

Ana Kiefer com Anderson Oliveira, fotografando para a Alphabeto.Menina com sindrome de down olhando para a camera e homem por tras, ambos sorrindo. Setteing de producao fotografica por tras.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

a fotogrfa mostra a foto para modelo no visor da maquina.

menina com sindrome de down veste vestido verde em catalogo.

sobre fundo amarelo, 3 adolescentes uma com calca e blusa, outra de vestido e outra de blusa e short. a do meio tem sindrome de down.

A marca Reserva também convocou modelos com deficiência para a coleção de 2015.

Modelo em cadeira de rodas veste blusao preto e calca vinho.

 

Modelo com sindrome de down veste camiseta preta com um tubarao e casaco verde.

A Alphabeto, BB Básico e Reserva.

 

Parabéns a essas marcas pioneiras e suas agências de publicidade, e que venham muitas outras!