Ficar deitado, imóvel, dentro de um tubo branco, frio e barulhento por vários minutos é uma situação assustadora e comum para quem passa por uma ressonância magnética, um exame cada vez mais rotineiro, mas muitas vezes traumático. Imagine então como deve ser para uma criança passar por isso.
Foi pensando nisso que médicos do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP) decidiram transformar a experiência para os pequenos.
A ideia foi criar um ambiente que lembre uma viagem de submarino ao fundo do mar.
Desde a sala de espera até o local do exame, as paredes brancas cobertas de azul viraram o oceano. No chão, adesivos de caranguejos e estrelas do mar. Tudo isso foi possível depois de uma parceria do instituto com a fabricante do equipamento.
A vontade de tornar a experiência lúdica cresceu ainda mais com a pandemia.
Minimizar o impacto negativo e humanizar a experiência médica para crianças é uma tendência atual no mundo todo, adotando elementos do universo infantil.