Encerrado domingo (20/11), o Festival de Luzes de São Paulo ofereceu à capital paulista três fins de semana de puro encantamento, com arte, tecnologia e conscientização, reunindo mais de 100 mil pessoas. A primeira intervenção utilizou artes de 51 alunos do Senac sobre os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU nas empenas de três edifícios da Praça do Ciclista e foi realizado em conjunto com a Virada Sustentável entre os dias 3 a 6/11.
No fim de semana seguinte, foi a vez da Vila Madalena sediar as intervenções do Festival. O local escolhido foi o Beco do Batman, onde ocorreu o que o idealizador do evento definiu como “diálogo entre arte de rua e videomapping, uma combinação de arte e tecnologia que promove a ocupação do espaço público”. Com apoio da ZIV Gallery e parceria com alguns grafiteiros locais, caso de Boleta e Enivo, artistas e coletivos fizeram projeções e laser que conversaram com alguns murais do espaço, paredes e chão.
O último espetáculo, realizado nos dias 19 e 20, explorou a milenar tradição humana de contar histórias, utilizando megaprojeções, laser de alta potência e 100 drones que formaram imagens tridimensionais em pleno ar inspiradas em UFOs, como discos voadores, extra terrestres, naves espaciais, entre outras. A intervenção, criada pelo VJ Alexis Anastasiou, mostrou como se contavam as histórias antigamente – com imagens riscadas no chão ou pintadas em pedras – e hoje, com o uso das mais modernas tecnologias, e ligou essas tradições, combinando imagens rupestres, naves espaciais e influências de filmes de ficção científica criando um clima de mistério para os espectadores
O Festival de Luzes de São Paulo é realizado pela Visualfarm, produtora especializada em arte e tecnologia e tem como objetivo reconfigurar a relação entre os paulistanos e a maior metrópole da América Latina.
A 5ª edição do Festival de Luzes de São Paulo foi viabilizada pela Lei de Incentivo à Cultura por meio da Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo, com patrocínio do Atacadão.
Sobre o Festival de Luzes de São Paulo
Em sua quinta edição, o Festival procura inserir arte e intervenções em espaços marcantes da cidade de São Paulo, sempre ao ar livre e gratuitamente. Explorando as fronteiras entre arte, tecnologia e temas importantes para a sociedade, o festival busca criar experiências significativas e acessíveis.
Sobre Alexis Anastasiou
Alexis começou sua carreira como pioneiro VJ de festas na cena underground, no final da década de 90. Com a explosão da música eletrônica no começo dos anos 2000, a estética das projeções acabou sendo procurada para as festas e eventos corporativos e Alexis abriu o estúdio Visualfarm em 2003.
A Visualfarm reuniu uma equipe multidisciplinar que possibilitou o desenvolvimento de projeções mapeadas e dos Fulldomes no Brasil. Em 2010, Alexis inicia o projeto Vídeo Guerrilha, um festival de megaprojeções que ganhou prêmios e teve seis edições dentro e fora do País. Desde então, Alexis e a Visualfarm fizeram projeções em todos os principais marcos arquitetônicos no Brasil e em mais de 10 países, ganhando diversos prêmios internacionais de qualidade estética, técnica e de resultados de marketing.
Em 2017, Alexis lançou o livro Mappingfesto, o manifesto do mapping, que aponta para um futuro no qual as cidades serão modificadas com instalações permanentes de projeções em grande formato, possibilitando uma nova era digital no urbanismo e na arquitetura.
Em 2018, Alexis lançou a primeira edição do Festival de Luzes de São Paulo, realizado pela Visualfarm em grandes marcos da cidade. Em 2019, ocorreu a segunda edição do FLSP, com espetáculo composto de ballet de drones sincronizados no parque do Ibirapuera. Também nesse ano, Alexis recebeu o prêmio da Media Architecture Bienalle em Pequim, pelo projeto Chave do Centro.
Em 2022, Alexis comandou a primeira edição do Festival de Luzes em Florianópolis, realizado em agosto em três pontos da capital catarinense. Outro destaque desse ano foi o voo de 200 drones na reabertura do Museu do Ipiranga, que marcou a comemoração dos 200 anos de Independência do Brasil.
Sobre a Visualfarm
Fundada em 2003, por Alexis Anastasiou, reconhecido como pioneiro VJ do Brasil, a Visualfarm é uma produtora especializada em conteúdos visuais e projeções. Criadora do Vídeo Guerrilha, desenvolve projetos visuais para as áreas de marketing e eventos, além de produzir espetáculos e intervenções autorais.
Pioneira na produção de megaprojeções, a Visualfarm trabalha com diversos formatos, dividindo-se em mapping indoor, com soluções visuais como ambientes imersivos, cenografia projetiva, vídeo-cenário ou pintura de luz; mapping outdoor, com mapping arquitetônico 3D, projeção monumental; e criação de imagens, com motion design 3D, vinhetas, knetic, grafite virtual e vídeos.
Sobre o Atacadão
Com 60 anos de história, o Atacadão é o maior atacadista brasileiro em número de lojas e está presente em quase 180 cidades espalhadas por todos os estados do Brasil. Com cerca de 62 mil colaboradores, possui mais de 260 unidades de autosserviço e 33 atacados de entrega, que garantem o abastecimento de comerciantes, transformadores e consumidores finais. Também atua no e-commerce, canal de vendas online do próprio Atacadão que possui uma robusta operação de marketplace, com mais de 300 sellers parceiros de atacado (https://www.atacadao.com.br/).
Crédito das fotos Lost Art
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