Figura importante da geração que renovou Hollywood nos anos 70, diretor morreu em sua casa de causas naturais
Peter Bogdanovich, diretor de “A Última Sessão de Cinema” (1971) e “Lua de Papel” (1973), morreu aos 82 anos. O cineasta morreu de causas naturais em sua casa em Los Angeles, disse sua filha, Antonia Bogdanovich, ao site da revista “The Hollywood Reporter”.
Ele foi indicado a dois Oscars, de melhor direção e melhor roteiro, por “A última sessão de cinema” em 1972. Na época, a revista americana “Newsweek” considerou a produção “o mais impressionante trabalho de um jovem diretor americano desde ‘Cidadão Kane'”.
Entre seus outros filmes mais importantes estão “Na Mira da Morte” (1968) e “O Tatuado” (1979).
Bogdanovich fez parte de uma geração de diretores que renovou Hollywood nos anos 70, junto a Martin Scorsese, George Lucas, Steven Spielberg, Brian De Palma, Francis Ford Coppola e outros.
Filho de imigrantes europeus fugidos do nazismo para Nova York, Peter também foi pesquisador e historiador importante do cinema americano, se aprofundando nos trabalhos de Alfred Hitchcock, Orson Welles e outros.
Após uma série de fracassos como diretor, ele experimentou uma nova onda de popularidade na virada do século, quando chegou a atuar na série “Família Soprano”, no papel do analista Elliot Kupferberg.
Entre seus últimos trabalhos estão “Um Amor a Cada Esquina” (2014) e “The Great Buster” (2018), um documentário sobre o lendário Buster Keaton.