Cineasta Eduardo Coutinho morre no Rio

Cineasta Eduardo Coutinho morre no Rio

O cineasta Eduardo Coutinho, de 81 anos, foi assassinado a facadas neste domingo, 02/02/2014, dentro de casa no bairro da Lagoa, na zona sul do Rio de Janeiro. O filho, Daniel Coutinho, é o principal suspeito, que também seria o responsável por esfaquear a mãe e, em seguida, tentado se matar.

A mulher do cineasta foi internada em estado gravíssimo no Hospital Municipal Miguel Couto. O filho, que supostamente sofre de problemas mentais, também foi levado para lá, com ferimentos menos graves.

O corpo do cineasta foi levado para o Instituto Médico Legal. A Divisão de Homicídios assumiu as investigações. O delegado responsável pelo caso estava no hospital por volta das 15h45 para colher o depoimento de Daniel.

Coutinho era considerado um dos maiores documentaristas do Brasil. Entre seus trabalhos de maior destaque estão Cabra Marcado para Morrer, Edifício Master, Jogo de Cena e Babilônia 2000. Em 2007, o cineasta ganhou um Kikito de Cristal, principal premiação do cinema brasileiro, pelo conjunto da obra. Seu último documentário, As Canções, foi lançado em 2011 e foi o 12º longa-metragem dirigido por ele.

Eduardo de Oliveira Coutinho (São Paulo, 11 de maio de 1933 – Rio de Janeiro, 2 de fevereiro de 2014) foi um cineasta brasileiro, considerado um dos mais importantes documentaristas da atualidade.

Seu trabalho caracteriza-se pela sensibilidade e pela capacidade de ouvir o outro, registrando sem sentimentalismos as emoções e aspirações das pessoas comuns, sejam camponeses diante de processos históricos (Cabra Marcado para Morrer), moradores de um enorme condomínio de baixa classe média no Rio de Janeiro (Edifício Master), metalúrgicos que conviveram com o então sindicalista Luis Inácio Lula da Silva (Peões).

EC

 

Compartilhe esse artigo

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
[adinserter block="4"]

Sumário

[adinserter block="5"]

Artigos Relacionados