Governo brasileiro estuda usar balões para transmitir sinal de internet

Governo brasileiro estuda usar balões para transmitir sinal de internet

Paulo Bernardo, ministro das Comunicações,  terá uma reunião na quarta-feira, 09/10/2013, com um representante do Loon, Mohammad Gawdat, vice-presidente de inovação empresarial do Google X.

O Loon é um projeto do Google que oferece acesso à internet por meio de balões que se deslocam na estratosfera. A reunião pretende discutir a adoção da tecnologia em  áreas remotas, zonas rurais e locais atingidos por desastres naturais, como  a Amazônia.

Ainda em fase inicial, o projeto realizou um teste piloto, na Nova Zelândia. Os balões, que ficam a 20 quilômetros de altura, proveem acesso à rede com velocidade equivalente à do 3G.

O projeto ainda está no começo, algumas questões técnicas como a durabilidade dos balões, quais as necessidades do país, qual parcela da população não tem acesso à internet, que tipo de acesso as pessoas estão procurando, como as operadoras de telefonia trabalham, serão discutidas e se definirão os rumos e diretrizes do projeto.

É difícil prever o cronograma de um projeto como este. Até agora, nós temos ido muito bem quanto a atingir nossas metas. Nós havíamos previsto lançar o piloto na Nova Zelândia em junho e o lançamos em junho.

Governo brasileiro estuda usar balões para transmitir sinal de internet

o Loon não é algo que será lançado no mundo inteiro daqui a três ou quatro meses. Levará anos para construir a tecnologia do jeito certo, alcançar vários países e operar com eles.

Balões lançados da Nova Zelândia podem cobrir a Austrália, a Argentina e o Chile, e alguns deles podem chegar ao Uruguai, ao Brasil ou à África do Sul em algum momento. Serão coletadas informações das pessoas nesses países para ver quais são suas impressões e seus objetivos.

Ainda não foi definido o modelo de negócio, nem nada sobre preços. O próprio Google começou sem ter um modelo de negócio definido. A necessidade de acesso é muito grande, já que dois terços das pessoas no mundo não têm acesso à internet, que se funcionar como esperado, o projeto pode revolucionar a comunicação mundial.

Compartilhe esse artigo

Facebook
Twitter
Pinterest
LinkedIn
[adinserter block="4"]

Sumário

[adinserter block="5"]

Artigos Relacionados