Segundo o jornal ‘El Pais’, diretor e roteirista morreu nesta sexta-feira (10), de insuficiência respiratória.
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas da Espanha informou que Saura morreu “cercado por seus familiares queridos” e o definiu como “um dos cineastas fundamentais da história do cinema espanhol”.
Um dos mais renomados cineastas da Espanha, Saura esteve à frente de grandes produções como “Cría cuervos” (1976), “Bodas de Sangue” (1981) e “Carmen” (1983), indicado ao Oscar de “melhor filme estrangeiro”.
Segundo o “El País”, a morte do cineasta acontece um dia antes de ele receber o Prêmio Goya de Honra. Segundo Fernando Méndez-Leite, presidente da Academia, Saura será homenageado, agora de forma póstuma, por “sua extensa e muito particular contribuição criativa para a história do cinema espanhol desde o final dos anos cinquenta até a atualidade”.
Entre outras obras do cineasta estão “O sétimo dia” (2004), “Los golfos” (1960) e “Bodas de sangue” (1981). Seu trabalho mais recente foi em “Las paredes hablan”, lançado em 2022.