Obra do professor Celso Ronald está em pré-venda no Catarse
Está em pré-venda no site Catarse o livro Tarzan: O Macaco Branco (CineZen Edições Literárias, 2021), do pesquisador brasileiro Celso Ronald de Oliveira Reis. A obra, de 106 páginas, analisa o racismo em três filmes do personagem criado por criado escritor estadunidense Edgar Rice Burroughs, em 1912: Tarzan of The Apes (1918), Greystoke: A Lenda de Tarzan (1984) e A Lenda de Tarzan (2016).
Celso contextualiza a época da produção de cada longa-metragem, relembra a trajetória de Burroughs e aprofunda a reflexão sobre a representatividade do negro nestes filmes, como a teoria da eugenia se encaixa nos escritos de Burroughs e como a evolução do herói, nas telonas, acompanha as transformações da sociedade, ainda que falte muito a ser feito no sentido de representatividade e lugar de fala.
Interessados em adquirir o livro podem acessar o link https://www.catarse.me/livro_tarzan_o_macaco_branco_analisa_racismo_em_filmes_do_personagem_6898?ref=project_link. O valor do exemplar é R$ 40 (com o frete pelo correio já incluso). Há descontos progressivos para quem comprar 2 ou 3 exemplares. O envio será efetuado após 60 dias do início da campanha no Catarse.
“Celso toca em temas duros e atuais: racismo, colonialismo, euro-centrismo, eugenia. Ao mesmo tempo, busca compreender, com genuíno interesse, um dos mais populares produtos culturais dos últimos cem anos: a saga literária e cinematográfica do personagem Tarzan”, escreve a Professora Doutora Laura Loguercio Cánepa no texto da contracapa do livro. “Sustentar o tom crítico tão necessário à discussão proposta, mas também reconhecer os encantos que Tarzan sintetiza, é o desafio enfrentado com talento pelo autor deste livro, resultado de dissertação de mestrado orientada pelo pesquisador Gelson Santana Penha, um dos maiores especialistas brasileiros em cultura pop”, afirma Laura.
Feito a partir da dissertação de mestrado intitulada MACACO BRANCO NA SELVA NEGRA: A Eugenia Como Efeito Narrativo em Três Filmes de Tarzan, de Celso no Programa de Pós-Graduação em Comunicação Audiovisual, o livro traz linguagem acessível para quem é pesquisador, mas também para quem é interessado em cinema, no personagem e no debate sobre representatividade.
“O autor efetua uma revisão eficaz, desmascara qualquer rastro de inocência etnocentrista e comprova os fantasmas da superioridade europeia que cercam a narrativa, fundamentam as imagens e acompanham Tarzan, o Rei da Selva, em suas aventuras”, ressaltam os Professores Doutores Gelson Santana e Bernadette Lyra no prefácio do livro.
O crítico Paulo Telles, coautor do livro Tarzan Vai ao Cinema (ao lado de Saulo Adami) escreve o posfácio da obra literária e destaca que “o presente livro Tarzan: O Macaco Branco, é muito mais do que apontamentos acadêmicos do Professor Celso Ronald com base em sua dissertação de mestrado, mas um convite à reflexão sobre este personagem marcante que vem conquistando gerações ao longo de quase 110 anos, nutrindo a infância de muitos, sendo parte integrante da cultura pop”.
A capa tem desenho de Deborah Farias Reis (filha de Celso) e Matheus Gabriel dos Santos Bento, com tratamento, letreiro e diagramação de Paula Azenha.
Serviço:
Tarzan: O Macaco Branco.
15 cm de largura por 21 cm de altura
106 páginas
Miolo: Papel pólen 80 gramas.
Capa: Papel cartão supremo 250 gramas (com orelha).
CineZen Edições Literárias, 2021.
Link da pré-venda: https://www.catarse.me/livro_tarzan_o_macaco_branco_analisa_racismo_em_filmes_do_personagem_6898?ref=project_link
Sobre o autor:
Doutorando e Mestre em Comunicação Audiovisual pela Universidade Anhembi Morumbi. Especialista no Ensino de Língua Portuguesa e Literatura pela UTFPR – Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Pós-graduado em Gestão Pública pela UNIFESP – Universidade Federal de São Paulo e Especialista em Direito de Família e Sucessões pelo Damásio Educacional. Possui graduação em Letras – Português e Inglês e Respectivas Literaturas pelo Centro Universitário FIEO (2003). Graduado em Direito pela Falc (2017), advogado, membro (secretário) da Comissão de Ação Social e Cidadania OAB – Carapicuíba. Integrante do grupo de pesquisa Diálogos Didáticos de Línguas e Literatura do IFSP. Tem experiência no ensino de Língua Portuguesa, Inglesa, Espanhola e Francesa. Atualmente é Professor Substituto de Língua Portuguesa e Espanhola no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – Campus São Roque. Foi Docente de Língua Inglesa na Escola de Ciências Humanas e Sociais da Universidade Anhembi Morumbi. Lecionou na Rede Pública de Ensino do Estado de São Paulo por 8 anos; na rede Municipal de Ensino Osasco por 10 anos; nas escolas de idiomas CCAA por 16 anos e Wizard por 8 anos e tem conhecimento de Libras – Língua Brasileira de Sinais, no nível intermediário. Palestrou sobre Tarzan no Santos Film Fest – Festival Internacional de Cinema de Santos, em 2021.
Sobre a CineZen Edições Literárias
Selo editorial do projeto CineZen Cultural, criado em 2009 como site sobre cinema e que virou instituto realizador de diversas iniciativas culturais, a exemplos do Santos Film Fest – Festival Internacional de Cinema de Santos, CulturalMente Santista: Fórum Cultural e Criativo de Santos, Cine Comunidade, Mostra Cine Brasil Cidadania, Palafitacon, entre muitas outras. Coordenada pelos produtores culturais e pesquisadores André Azenha e Paula Azenha. Outras informações: www.facebook.com/editoracinezen ou 13 996140963.
Lançado oficialmente em 2021, tem no catálogo os livros:
A Era dos Boçais (poesias, de André Azenha)
A Coleção Santos Film Fest:
Adelia Sampaio: O Segredo da Rosa (autobiografia)
Rubens Ewald Filho: Vida de Cinema! (autobiografia)
História do Santos Film Fest
Ondina Clais: A Dama do Mar – 35 Anos de Travessia (autobiografia)
Grandes Curtas: Curtas-metragens de Grandes Cineastas (coletânea de artigos)
Todos acima organizados por André Azenha.
Grandes Interpretações do Cinema Brasileiro (coletânea de artigos, de Waldemar Lopes)
Coleção Filmes que Marcaram a Cultura Pop | Volume 1 (coletânea de artigos, de André Azenha)
Tarzan: O Macaco Branco, de Celso Ronald.