Máscara do Batman de “Liga da Justiça: Mortal” é divulgada

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O cineasta Ryan Unicomb postou em seu Instagram uma imagem de um dos protótipos dos capuzes de Batman que o ator Armie Hammer usaria no filme Liga da Justiça: Mortal.

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A produção teria direção de George Miller, mas nunca saiu do papel, sendo descartada no final dos anos 2000 durante a greve dos roteiristas.

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O elenco contaria com Adam Brody (The Flash), Armie Hammer (Batman), Common(Lanterna Verde), DJ Cotrona (Superman), Megan Gale (Mulher-Maravilha), Hugh Keays-Byrne(Caçador de Marte), Santiago Cabrera (Aquaman), Zoe Kasan (Iris Allen), Jay Baruchel (Maxwell Lord) e Teresa Palmer (Talia al Ghul), e as filmagens começariam em fevereiro de 2008.

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Com um orçamento de US$ 220 milhões, o filme teria um visual bastante estilizado pelos efeitos visuais, seguindo a linha de Capitão Sky, 300 e Sin City.

Justice League Mortal começava mostrando o funeral de um herói, mas sem revelar a sua identidade. No tempo presente, porém, o clima era mais leve, revelando os heróis já estabelecidos na Terra em um período de aparente paz mundial –  Mulher-Maravilha (Megan Gale) discursava na ONU, enquanto Barry Allen/Flash (Adam Brody) almoçava calmamente com Iris (Zoe Kasan) e Alfred comentava com Bruce Wayne (Armie Hammer) sobre a redução da criminalidade em Gotham.

Os metahumanos nunca chegaram a formar oficialmente um grupo, mas a maior parte já se conhecia de missões passadas, com a Mulher-Maravilha sendo a principal ligação entre os heróis e a representante oficial da comunidade de seres superpoderosos.

O conflito começa quando Caçador de Marte (Hugh Keays-Byrne) se vê vítima de um misterioso ataque, pegando fogo toda vez que entra em contato com oxigênio. Quanfo meta humanos seguem para resgatá-lo, também se vêem vítimas de ataques que exploram suas fraquezas. O responsável é Maxwell Lord (Jay Baruchel), vilão em busca de vingança pelos experimentos do Projeto OMAC (arco dos quadrinhos pré-Crise Infinita) que lhe deram leves habilidades psíquicas.

A causa, porém, é mais próxima dos heróis do que se imaginava. Os ataques aconteceram porque Batman foi hackeado por Talia al Ghul (Teresa Palmer), revelando a nanotecnologia implantada pelo Homem-Morcego para controlar os metahumanos caso algum deles perdesse o controle.

Com os heróis recuperados e Batman desculpado, o time se reunia para lutar contra os ciborgues controlados por Lord (que usavam pessoas inocentes como base) e eventualmente precisava lidar com um Superman mentalmente controlado pelo vilão – o que levava a um embate mortal com Mulher-Maravilha.

Flash, personagem que o roteiro indica ter a melhor construção dentro do filme, e que roubaria as cenas pelo senso de humor, é quem se sacrifica, desaparecendo no espaço-tempo com  Maxwell Lord (que se transformara em um organismo cibernético apocalíptico). No final, Wally West assumia o uniforme do tio e passava a integrar a Liga da Justiça.

Quando chegou a hora das filmagens, o Liga da Justiça de George Miller já parecia datado. A Marvel começava a sua história nas telas com Homem de Ferro, que estreou em abril de 2008, e a Warner Bros. colhia os frutos da abordagem sombria e realista de Christopher Nolan em O Cavaleiro das Trevas, lançado em julho de 2008.

Antes considerado um plano alternativo, o sucesso de público e crítica da franquia do Homem-Morcego deu ao estúdio um norte para guiar a suas adaptações dos quadrinhos. Não parecia a hora para levar um supergrupo (ou um novo Batman) para os cinemas – “Faremos um filme da Liga da Justiça, seja agora ou daqui a 10 anos. Mas não faremos, e a Warner não fará, até sabermos que é o filme certo”, declarou Gregory Noveck, vice-presidente sênior de assuntos criativos da DC Entertainment em 2011.

Foi quando Justice League Mortal entrou de vez limbo dos filmes cultuados que nunca existiram, rendendo “reuniões de elenco”, leituras de roteiro, planos para um documentário e perguntas que perseguirão eternamente os envolvidos.

O cancelamento ironicamente abriu espaço para filmes solos arquivados como Lanterna Verde (2011). Com o fracasso do filme de Ryan Reynolds e o fim da trilogia de Nolan, a Warner começou a trilhar um novo caminho com O Homem de Aço, que ainda carregava o DNA de O Cavaleiro das Trevas, mas com a assinatura visual de Zack Snyder, criando o finado DCU nos cinemas.

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