O ator Michael J. Pollard, que recebeu uma indicação ao Oscar de melhor ator coadjuvante por seu trabalho em Bonnie e Clyde: Uma Rajada de Balas, morreu aos 80 anos de idade.
A informação foi confirmada pelo diretor Rob Zombie, amigo do ator, no Instagram.
Zombie trabalhou com Pollard em um de seus filmes mais marcantes, A Casa dos 1000 Corpos (2003). “Ele foi um dos primeiros atores que eu escalei para o longa. Ele era muito divertido, e sentiremos sua falta”, escreveu na rede social.
Pollard apareceu em mais de 110 filmes e séries de TV durante sua carreira, que começou nos anos 1950.
Um de seus primeiros papéis de destaque veio em 1966, quando surgiu no episódio Miri, da Star Trek original, interpretando o personagem Jahn.
Em Bonnie e Clyde, lançado no ano seguinte, ele interpretava C.W. Moss, um frentista de posto de gasolina que se juntava aos personagens-título (vividos por Warren Beatty e Faye Dunaway) em seus crimes. Além do Oscar, Pollard foi indicado ao BAFTA e ao Globo de Ouro pela atuação.
Após o sucesso, ele apareceu em títulos como O Pequeno Billy (1972), Melvin e Howard (1980), Roxanne (1987), Os Fantasmas Contra Atacam (1988), Marcados Pelo Ódio (1989) e Tango e Cash: Os Vingadores (1989), estrelado por Sylvester Stallone e Kurt Russell.
Pollard ainda se reuniu com o colega de Bonnie e Clyde, Warren Beatty, em Dick Tracy (1990). A aventura foi dirigida e estrelada por Beatty, que deu ao amigo o papel de Bug Bailey, parceiro do detetive do título.
A fase final da carreira do ator também incluiu o filme Arizona Dream: Um Sonho Americano (1993), onde contracenou com Johnny Depp e Jerry Lewis.
A Casa dos 1000 Corpos, de Zombie, foi uma das suas últimas aparições no cinema.