Ele será velado no Memorial do Carmo, na Zona Portuária do Rio, e o enterro acontecerá em Nova Friburgo, na Região Serrana do RJ.
Nascido em 1932 em Nova Friburgo, Roberto Figueira de Farias é irmão do ator Reginaldo Faria e tio do também ator Marcelo Faria – o “s” a mais no sobrenome foi devido a um erro durante registro no cartório.
Chegou ao Rio para cursar Belas Artes e acabou indo trabalhar na Atlântida, empresa cinematográfica. A produtora se tornou um marco no cinema nacional, com mais de 60 filmes no meio do século passado, especialmente as chanchadas – produções baratas e de grande apelo popular.
Farias tem no currículo mais de 25 filmes como produtor e diretor. De 1957 a 1960, fez seus primeiros quatro longas: “Rico ri à toa” (1957), “No mundo da lua” (1958), “Cidade ameaçada” (1959) e “Um candango na Belacap” (1960).
Prêmio em Berlim
Farias foi diretor-presidente da Academia Brasileira de Cinema e diretor geral da Embrafilme entre 1974 e 1978.
Repercussão
Filmografia
- “Rico ri à toa” (1957)
- “No mundo da lua” (1958)
- “Cidade ameaçada” (1959)
- “Um candango na Belacap” (1960)
- “O assalto ao trem pagador” (1962)
- “Toda donzela tem um pai que é uma fera” (1966)
- “Os paqueras” (1968)
- “Roberto Carlos e o diamante cor de rosa” (1968)
- “Roberto Carlos a 300 quilômetros por hora” (1971)
- “O fabuloso Fittipaldi” (1973)
- “Pra frente, Brasil” (1981)
- “Os trapalhões e o auto da Compadecida” (1987)
Televisão
- “Faça sua história” (2008)
- “Sob nova direção” (2004 a 2007)
- “Decadência” (1995)
- “Memorial de Maria Moura” (1994)
- “As noivas de Copacabana” (1992)