Festival Assim Vivemos no CCBB/SP de 20/9 a 1/10

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Descrição da imagem: no corredor de um metrô mulher cega, abaixada, passa sua bengala na frente de outra mulher, que pula. Atrás, duas mulheres e um homem sorriem.

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Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo recebe a 8ª edição do Festival Assim Vivemos com 32 filmes com temática sobre deficiência de 19 países

COM ENTRADA FRANCA, A SEDE DO CCBB SP RECEBE O EVENTO ENTRE 20 DE SETEMBRO E 1º DE OUTUBRO

Além da exibição audiovisual, serão realizados quatro debates com os seguintes temas: A visão e os sentidos da arte (21); Corpo e movimento (22); Tecnologia assistiva de ponta (28) e Amor e relacionamento (29). Com entrada gratuita, o evento tem realização do Centro Cultural do Banco do Brasil, patrocínio do Banco do Brasil e do Ministério da Cultura e produção da Lavoro Produções.

Inéditos, os documentários trazem histórias protagonizadas por pessoas com diversas deficiências como síndrome de Down, autismo, paralisia cerebral, atrofia muscular espinhal, deficiência física, visual, auditiva e intelectual. Além de produções brasileiras, foram selecionados trabalhos de outros 18 países: Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Austrália, Suíça, Itália, Espanha, Polônia, Bulgária, Finlândia, Turquia, Ucrânia, Tailândia, Alemanha, Rússia, Índia, Myanmar e Letônia.

Além de “Conectados”, destacam-se produções como “Eu sou Jeeja”, sobre a indiana Jeeja Ghosh, líder ativista pelos direitos dos que têm paralisia cerebral na Índia; “ 50 X Rio”, filme italiano que conta a história de Alex Zanardi, ex-campeão de fórmula Indy que se preparou para os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro e, “Dois Mundos”, obra polonesa que mostra a família de Laura, garota de 12 anos que tem pais surdos.

Os curadores Lara Pozzobon e Gustavo Acioli acreditam que o evento cumpre duas funções: “ao mesmo tempo em que nos leva a refletir sobre aspectos fundamentais da vida em sociedade e do autoconhecimento, também nos faz refletir sobre o nosso país, por meio da comparação com as mais diversas culturas e sociedades representadas na nossa seleção. Tal comparação é sempre reveladora, principalmente quando descobrimos que somos mais avançados no que pensávamos que éramos atrasados, e mais atrasados no que pensávamos que éramos avançados”.

“O Festival se consolidou promovendo a reflexão sobre temas como preconceito, invisibilidade social, superação, inclusão e acessibilidade, trazendo para o Brasil o melhor da produção audiovisual mundial sobre o assunto e nós do Centro Cultural Banco do Brasil acreditamos que o cinema é uma excelente ferramenta de divulgação de temas tão importantes e relevantes para a sociedade.” reflete Sueli Voltarelli, gerente geral do CCBB São Paulo.

Realizado a cada dois anos, o festival se mantém como o principal evento que celebra a inclusão cultural no Brasil. Ao primeiro, realizado em 2003 no Rio de Janeiro e em Brasília, seguiram-se edições inéditas em 2005, 2007, 2009, 2011, 2013 e 2015. Desde 2009, São Paulo também abriga o festival. Em 2010 e 2012, foram feitas itinerâncias em outras cidades, como Belo Horizonte, Porto Alegre, Pelotas e Santa Cruz do Sul, ampliando seu alcance e possibilitando que mais pessoas conhecessem o projeto e, através dos filmes, histórias de vida inspiradoras e altamente transformadoras. Comprometido com a promoção de acessibilidade para todos os públicos, o festival oferece audiodescrição em todas as sessões e catálogos em Braille para pessoas com deficiência visual; e legendas LSE nos filmes e interpretação em LIBRAS nos debates para as pessoas com deficiência auditiva. Os portadores de deficiência física também contam com garantia de acessibilidade, uma vez que o Centro Cultural Banco do Brasil tem sua arquitetura concebida para o acesso de pessoas com mobilidade reduzida e cadeirantes.

PREMIADOS DO FESTVAL

Realizada em três capitais (Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo), a edição de 2017 teve como jurados a cantora, compositora, bailarina e atriz com deficiência visual, Sara Bentes; a coreógrafa e bailarina do Grupo Pulsar, Teresa Taquechel, e Wilson Marx, poeta e consultor sobre o tema do autismo.

O trio assistiu aos filmes no início do evento e escolheu cinco destaques e indicou duas Menções Especiais do Júri. Como já é tradicional, o júri escolhe os destaques e dá nomes específicos a cada prêmio. Os realizadores premiados receberem o Troféu Assim Vivemos, escultura da artista plástica carioca Virgínia Vendramini. Os premiados dessa edição são:

Prêmio Poesia – Filme Sobre Arif – Turquia, Direção: Hasan Kalender

Prêmio Relacionamento – Filme Luiza – Brasil, Direção Caio Baú

Prêmio Vida – Filme Filho do homem – Rússia, Direção Sergey Pozdnyakov

Prêmio Realidade – Filme Dentro de mim – Tailândia, Direção Sophon Shimjinda

Prêmio Empoderamento – Filme Eu sou Jeeja – Índia, Direção Swati Chakraborty

Menções Especiais do Júri para dois filmes:

Conectados, um filme sobre pessoas com autismo – Canadá, Direção: Sonia Suvagau

Ordem do Woody! – EUA, Direção: Seth Kramer, Daniel A. Miller & Jeremy Newberger

A lista dos filmes participantes segue abaixo e a programação completa está disponível no site: www.assimvivemos.com.br

Fotos para download: http://www.agenciafebre.com.br/fotos-dos-filmes-do-festival-assim-vivemos

SERVIÇO

8º edição do festival “Assim Vivemos – Festival Internacional de Filmes sobre Deficiência”

CCBB – São Paulo

Endereço: Rua Álvares Penteado, 112 – Centro

20 de setembro a 1º de agosto

Entrada gratuita

Outras informações: www.assimvivemos.com.br

LISTA DE FILMES DO FESTIVAL

PROGRAMA 1 –

Uma Vida com Asperger – Duração: 4’

Diretor: Jaime Ekkens – EUA

Sinopse: Este documentário de animação explora os desafios de crescer e viver com a síndrome de Asperger. A narração esclarece que ser Asperger não é simplesmente “ser um pouco estranho”, mas sim, adaptar-se às limitações geradas pela ansiedade e pelo isolamento.

Consciência do Autismo – Duração: 5’

Diretor: Rebecca James – Reino Unido

Sinopse: Este breve documentário enfoca um evento sobre o Autismo com entrevistas e performances singulares, feito para colaborar com a conscientização sobre o tema.

Conectados: um filme sobre pessoas com autismo – Duração: 60’

Diretor: Sonia Suvagau – Canadá

Sinopse: Este documentário desafia o entendimento do senso comum sobre pessoas autistas, a natureza do desenvolvimento humano, a inteligência e as implicações de viver em uma sociedade conformista.

PROGRAMA 2 –

Ordem do Woody! – Duração: 16’

Diretor: Seth Kramer, Daniel A. Miller & Jeremy Newberger – EUA

Sinopse: Pela primeira vez, a atriz Ann Talman apresenta seu show solo para seu inspirador: o irmão com paralisia cerebral.

Como Se Eu Estivesse Voando – Duração: 56’

Diretor: Babu J. Aryankalayil – EUA

Sinopse: O documentário explora o incrível poder da dança e do movimento. A verdadeira saúde está na interseção entre corpo e a mente, e a dança tem o poder de alinhar esses elementos em harmonia. Este filme é um testemunho do poder do movimento e sua capacidade de transformar a vida de indivíduos e comunidades.

PROGRAMA 3 –

Vida e Atrofia – Duração: 24’

Diretor: Gareth Burghes – EUA

Sinopse: Depois que seu filho, Miles, é diagnosticado com Atrofia Muscular Espinhal, uma doença neuromuscular devastadora que causa perda muscular progressiva, Nikki e Tony McIntosh procuram um tratamento experimental para salvá-lo.

Virando Super-Humano – Duração: 52’

Diretor: Wain Fimeri – Austrália

Sinopse: O doutor Jordan Nuguyen é um engenheiro biomédico. Riley Saban é um menino de 13 anos com paralisia cerebral. Juntos, eles desenvolvem uma tecnologia de ponta extraordinária, que dá ao jovem Riley poderes sobre-humanos.

PROGRAMA 4 –

Bucéfalo – Duração: 34’

Diretor: Damien Marti, Chloé Seyssel – Suíça

Sinopse: Celine van Till era uma amazona da equipe nacional suíça de equitação de adestramento quando sofreu uma grave lesão na cabeça em um acidente dramático. Ela tinha apenas 16 anos de idade. Após um coma que durou semanas, ela acordou sem a capacidade de falar ou andar. Bucéfalo é um filme sobre sua vida, sua paixão e seu destino.

50 x Rio – Duração: 36′

Diretor: Francesco Mansutti – Itália

Sinopse: Este documentário conta a aventura de um cara especial, o ex-campeão da fórmula Indy Alex Zanardi, e de suas sessões de treinamento de preparação para os Jogos Paralímpicos no Rio de Janeiro. Alex, aos 50 anos, atua fisicamente melhor do que os atletas que são muito mais jovens do que ele. Ao longo do caminho, o filme capta imagens surpreendentes como cenas de treinamento com a Seleção Nacional Paralímpica da Itália, cenas da vida cotidiana de Alex, ou momentos especiais com as pessoas que ajudaram a desenvolver tecnicamente seu handcycle.

PROGRAMA 5 –

Voz Interior – Duração: 30’

Diretor: Antonio Spanò – Itália

Sinopse: Butembo, Congo. Ao seguir Jemima, uma garota curiosa que vagueia por estradas empoeiradas, mercados lotados, matadouros, fornos e caçadores de morcegos, conhecemos três mulheres que descrevem a dura realidade que enfrentam por terem nascido surdas em uma sociedade que discrimina mulheres e pessoas com deficiência.

Dois Mundos – Duração: 51’

Diretor: Maciej Adamek – Polônia

Sinopse: Neste inspirador retrato de família, Laura, de 12 anos, nos guia por sua vida com seus pais surdos, o que é diferente, desafiador e surpreendentemente normal.

PROGRAMA 6 –

A Vida Tocando – Duração: 25’

Diretor: Marco Antonio Saretta Poglia, Vinicius Correa – Brasil

Sinopse: A vida de um violonista que perdeu a visão e encontrou novas maneiras de prosseguir com a sua arte.

O Olho do Minotauro – Duração: 45′

Diretor: Borislav Kolev – Bulgária

Sinopse: Dennis tem 18 anos e, como qualquer jovem, quer se desenvolver, amar, ter uma família e sucesso profissional … Ele é como todos, mas não em todos os sentidos, pois nasceu completamente cego. Isso não o impede de definir e alcançar metas – ele pratica diferentes esportes, lê muito e tem sua própria maneira de assistir filmes. Mas seu sonho mais ousado é tornar-se um escultor. Ele está pronto para lutar por isso? E a sociedade? Está pronta para pessoas como Dennis?

Visões da Ilusionista – Duração: 6’

Diretor: Jenni-Juulia Wallinheimo-Heimonen – Finlândia

Sinopse: Ronja Oja é uma atleta finlandesa com deficiência visual. Seu sonho é tornar-se uma intérprete de língua de sinais para surdo-cegos e uma ilusionista. No filme, ela examina o ambiente com uma luva mágica que emite um som ao entrar em contato com objetos.

PROGRAMA 7 –

A Visão de Dan Bowman – Duração: 27’

Diretor: Mike Grundmann, Shaun Wright – EUA

Sinopse: “A Visão de Dan Bowman” é um documentário sobre Dan Bowman, de 75 anos, de Harrisonburg, Estado de Virgínia, que perdeu a visão aos 12 anos, e tornou-se um afinador de piano e um marceneiro de móveis finos, os quais doa para leilões de caridade, usando ferramentas elétricas e instrumentos de precisão. Ele ainda tem todos os 10 dedos, um espírito animado e uma mente teologicamente treinada que usa para fazer reflexões profundas.

88 MHz – Duração: 39’

Diretor: Yana Titova – Bulgária

Sinopse: 88 MHz é um documentário sobre o crítico de teatro Jordan Georgiev, que comanda o programa de rádio “Sem Máscaras” todas as segundas-feiras. Jordan faz entrevistas com os atores, diretores, dramaturgos e cineastas mais talentosos da Bulgária, entrando verdadeiramente nos aspectos mais profundos de seu trabalho, observando detalhes que nenhum outro jornalista pode ver. Jordan tem deficiência visual.

PROGRAMA 8 –

Luis Luis – Duração: 11’

Diretor: José Carlos Castaño Muñoz – Espanha

Sinopse: Luis é atleta, carpinteiro, e uma pessoa realmente especial.

Sobre Arif – Duração: 12’

Diretor: Hasan Kalender – Turquia

Sinopse: Arif, que tem síndrome de Down, trabalha em um antiquário e vive em um mundo imaginário.

Onde está você/Eu estou aqui – Duração: 52’

Diretor: Max Karasyov – Ucrânia

Sinopse: Para cada 800 recém-nascidos, há um com síndrome de Down. Todos os anos há mais de 400 “crianças ensolaradas” por nascer. De acordo com a WHO (Estatística Mundial sobre Saúde), em 90% dos casos, as mulheres interrompem a gravidez após o diagnóstico da síndrome de Down. Existem aproximadamente 15 mil pessoas com síndrome de Down na Ucrânia e mais da metade delas são crianças. Há pelo menos 300 em Odessa. Com este filme, nós conhecemos sete deles.

PROGRAMA 9 –

Luiza – Duração: 15’

Diretor: Caio Baú – Brasil

Sinopse: O filme lida com o relacionamento delicado entre uma garota especial e o universo que a rodeia, tendo a sexualidade como um guia para abordar questões como preconceito, relacionamento entre pais e filhos, superproteção familiar, autonomia, diferenças e amor.

Amor e Sexo segundo Tim Rose – Duração: 5’

Diretor: Leonardo Suarez – Canadá

Sinopse: “Amor e Sexo segundo Tim Rose” conta a história de como um homem nascido com paralisia cerebral conseguiu superar as desvantagens sexuais percebidas em uma pessoa com deficiência.

Dentro de Mim – Duração: 22’

Diretor: Sophon Shimjinda – Tailândia

Sinopse: Cherry é uma mulher transgênero com deficiência. Ela deseja o amor de um homem, embora possa comprar satisfação física em um bar. Mas o que ela mais anseia é o amor de sua mãe e de seu pai.

Amor aos 20 – Duração: 20’

Diretor: Javier Rodríguez Espinosa – Espanha

Sinopse: Sofia trabalha, sai para se divertir com os amigos, faz teatro e vai ao cinema. Ele leva a vida como qualquer pessoa de vinte e poucos anos, mas sente um vazio que não pode ser preenchido, até que conhece Alberto em um chat na internet. O filme é uma homenagem livre ao filme homônimo de 1962.

PROGRAMA 10 –

Nem 2 Nem 4 – Duração: 19’

Diretor: Sergi González – Espanha

Sinopse: Juanma foi bicampeão do mundo, bicampeão da Europa e nove vezes campeão da Espanha de triciclo. Juanma nasceu, como ele mesmo diz, com uma pequena deficiência chamada paralisia cerebral …

Rodas da Fortuna – Duração: 5’

Diretor: Louise Lenihan, Simone Tunbridge – Austrália

Sinopse: Jonathan é apenas um cara normal como todos os outros. Ele vai trabalhar. Anda de ônibus. Frequenta bons restaurantes. A única diferença é que ele faz tudo isso sobre rodas. Mas algumas pessoas simplesmente não sabem como lidar com esse fato.

Na Marca do Pênalti – Duração: 1’

Diretor: Kuesti Fraun – Alemanha

Sinopse: Não desista nunca! Uma divertida metáfora da autoconfiança.

Um Desejo – Duração: 53’

Diretor: Vitaly Dubinin – Rússia

Sinopse: Os heróis do filme são pessoas em cadeiras de rodas. Esses caras jogam basquete, estudam, trabalham, se apaixonam, vivem uma vida ativa. Vladimir viaja de ônibus para treinar em Moscou. Maxim tem que subir 5 andares de escada até o seu apartamento. Olga briga todas as noites com os vizinhos pela vaga de estacionamento reservada para deficientes.

PROGRAMA 11 –

Eu sou Jeeja – Duração: 26’

Diretor: Swati Chakraborty – Índia

Sinopse: Uma narrativa em primeira pessoa de Jeeja Ghosh, líder ativista pelos direitos das pessoas que vivem com paralisia cerebral na Índia.

Convivência – Duração: 40’

Diretor: Juan Carlos Guerra – Espanha

Sinopse: “Convivência” mostra a relação entre um grupo de jovens com paralisia cerebral e estudantes de uma escola de Ensino Médio. Uma iniciativa enriquecedora e solidária, mas, ao mesmo tempo, desafiadora.

PROGRAMA 12 –

Uma Menina em 10 x 10 – Duração: 29’

Diretor: Mai May Sakarwah, Mary, Yu Par Mo Mo – Myanmar

Sinopse: Ngu Wah Hlaing foi abandonada por sua mãe quando era um bebê por causa de sua deficiência. Uma monja e seu filho, que é transgênero, a adotaram e a amam. Atualmente, Ngu Wah Hlaing tem 11 anos de idade, mas não sabe ler e escrever porque é recusada pelas escolas devido à sua deficiência.

Vai! – Duração: 11’

Diretor: Pavel Gumennikov – Letônia

Sinopse: O filme é inspirado na incrível história verídica de um homem que perdeu as duas pernas em um acidente na infância e que é apaixonado pela vizinha. A história começa quando Just encontra Ieva na porta do prédio em que moram. Eles começam uma conversa em tom de flerte, que é interrompida por dois ladrões, que roubam Ieva na frente de Just. Em um piscar de olhos, Just decide seguir os ladrões para recuperar a bolsa de Ieva e conquistar seu coração.

Filho do Homem – Duração: 26’

Diretor: Sergey Pozdnyakov – Rússia

Sinopse: A alma humana busca a luz, não importa o quão tortuoso seja o seu caminho. Pavel começou sua vida em um orfanato. Desesperado, mas sem perder a esperança, ele encontra uma nova família e a fé em si mesmo.

Sobre o Festival Assim Vivemos

Além de exibir filmes nacionais e internacionais inéditos, o festival tem o objetivo de promover uma discussão estética cinematográfica, que acrescenta muito na formação cultural de um público diversificado. Esse debate se articula com os temas dos filmes e traz à tona questões fundamentais e urgentes relativas às pessoas com deficiência. O festival exibe documentários, filmes de ficção e animações que formam um mosaico surpreendente e esclarecedor. Filmes que trazem a pessoa com deficiência para a cena principal e, através da arte, quebram os preconceitos, conferindo à questão outra dimensão. O festival teve sua primeira edição em 2003 no Rio de Janeiro e em Brasília. Desde a primeira edição, o festival oferece uma acessibilidade para pessoas com deficiência visual. A audiodescrição é feita por dois atores em todas as sessões e transmitida para fones de ouvidos disponibilizados para o público. Em todos os filmes são inseridas legendas closed caption, sistema que inclui informações extra-diálogos para o público de pessoas com deficiência auditiva. São distribuídos catálogos em Braille com informações e sinopses dos filmes para as pessoas com deficiência visual. E nos debates, há intérpretes de LIBRAS, para que as pessoas surdas também possam participar.

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