Por Marcos Tartuci, CEO da REDZERO*
Recentemente, durante uma edição do programa “Bem Amigos”, da SporTV, os espectadores puderam conferir algo inédito na televisão brasileira: Galvão Bueno narrando uma partida de League of Legends (LoL) em rede nacional.
Tudo começou quando o jornalista da Rede Globo propôs um desafio para Diego Toboco, famoso narrador da modalidade. A ideia é que os dois trocassem de lugar por alguns minutos. A ocasião rendeu um momento histórico para o universo de games, que ainda é visto por uma parcela da sociedade como uma mera brincadeira. Agora o assunto alcança não só o ícone do futebol, mas também a grande massa, fato que pode representar uma mudança no modo de pensar daqueles que torciam o nariz quando o e-sports eram comparados com os esportes convencionais.
Outra novidade foi a parceria entre a Comic Con Experience e o Rock in Rio, que juntos, criaram a Game XP. O evento, que acontece em setembro de 2017, conta com duas arenas dentro da Cidade do Rock, reunindo disputas de e-sports, estandes, celebridades do nicho, talk shows com produtores, criadores e outros profissionais.
Fatos como estes e a trajetória dos jogadores desperta o interesse dos jovens, que enfrentam preconceito por parte dos pais – afinal, todos querem investir em um futuro brilhante e rentável para seus filhos. No entanto, traçar um plano profissional nesse segmento pode render tanto sucesso (ou mais) do que para um advogado, médico e arquiteto. Os jogadores profissionais de games, por exemplo, são verdadeiras celebridades. Eles viajam o mundo, dão autógrafos, têm torcidas e ganham milhares de reais por partida.
Essa é uma profissão que começa cedo. Por isso, futuros jogadores profissionais podem se aprofundar no universo por meio de cursos de games que abordam desenvolvimento e técnicas. Segundo o NewZoo, instituto de pesquisa de mercado mundial, o Brasil está em 4º lugar no ranking em quantidade de players.
Quem prefere trabalhar nos bastidores para fazer a alegria de quem joga também tem seu espaço. Mais do que apaixonado por jogar, o Game Designer é o responsável pela criação de personagens, desenvolvimento em programas de 3D, montagem dos cenários e desenvolvimento de jogos inteiros para PCs, celulares, tablets e consoles de videogame. Para seguir carreira, cursos especializados dão todo o conhecimento necessário. A previsão de faturamento do mercado de games para 2016 é de aproximadamente 100 bilhões, 8,5% a mais que em 2015.
Já os curiosos por tecnologia e com vontade de criar aplicativos e softwares para mobile e desktop, podem brilhar como Designer de Interfaces. É possível criar telas de games, aplicações multimídias, softwares inteiros e páginas da web. Existem cursos para pré-adolescentes a partir dos 12 anos que querem aprender mais sobre vetor, identidade visual, desenho de personagem, motion graphics e edição de vídeo.
O 3D Designer também é um curso amplo e uma alternativa para quem não sabe qual é a sua praia. Estes profissionais são responsáveis pelas técnicas utilizadas em games, filmes, séries, animações, arquitetura e engenharia e requer muita noção de espaço e física. Além de demandar uma vocação para artes, essa profissão pede muita dedicação, afinal, será preciso lidar com diversos programas, como Photoshop, 3ds Max, Pixologic e ZBrush.
“É uma imensa alegria ver esse sonho virar realidade, já que trabalhamos para que a área do entretenimento digital cresça cada vez mais. No Brasil, temos ótimos exemplos de pessoas que deram certo e que ganham bem fazendo o que ama. A REDZERO é parceira daqueles que desejam seguir nesse caminho por aqui, assim como na Full Sail levamos a sério os sonhos destes profissionais há mais de 30 anos”, explica Marcos Tartuci é CEO da REDZERO e da Full Sail University no Brasil.