A publicidade é uma das áreas mais resistentes à diversidade. Durante anos a noção do mundo perfeito “de comercial de margarina” foi o que ditou as regras nesse meio de modelos altas, magras e perfeitas. Difícil imaginar uma pessoa com deficiência nesse ambiente.
Mas a inclusão foi ganhando força em vários setores e, com muita conversa nos bastidores e convencimento no meio publicitário e empresarial, essa tendência vem tomando corpo. Finalmente grupos antes excluídos dos comerciais vêm começando a fazer parte de campanhas publicitárias. Ainda falta às empresas e aos publicitários, no entanto, o pulo do gato – entender que esse público também é consumidor e que, sentindo-se representado em igualdade de condições com os demais, terá muito mais chance de comprar produtos.
Sem fazer alarde, duas grifes infantis brasileiras já se deram conta disso e começaram a incluir modelos com deficiência em sua publicidade desde 2015.
Ana Kiefer com Anderson Oliveira, fotografando para a Alphabeto.
A marca Reserva também convocou modelos com deficiência para a coleção de 2015.
A Alphabeto, BB Básico e Reserva.
Parabéns a essas marcas pioneiras e suas agências de publicidade, e que venham muitas outras!